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Poesias-->mivago -- 28/10/2001 - 00:18 (maria da graça ferraz) |
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Não seja literalista
Não me reduza ao
texto- chão
Devo ser lida como
um clip : em letra,
midi, imagem e gife
O que é sublime
exige um segundo olhar
O vazio em torno
do que escrevo
também é real...
O vazio é a força
primária e original
É a única verdade!
A essência una!
O fio de prumo
de minha caneta
Uma borboleta
às minhas costas
É o propósito daquilo
que tu não achas óbvio
Dou forma às minhas
incógnitas, em
explosão de lógicas
de palavras-signos.
Me borro, Me pinto,
Me experencio...
Sou este paradoxo
em vários sentidos:
Galinha choca
de ovos cúbicos
Concretista barroca
Abstrata simbolista
Busco formas...
Várias formas...
Só me resta isto:
recriar formas
E assim devo ser lida!
Bíblica. Mítica!
Em tarô. Como
o pêndulo de Foucault
de Um Beto que deu eco
à voz do meu silêncio:
Fonte do Amor
que une o artista ao
Divino Criador...
E assim divago-
nasço e me acabo
Ah, dona Sara
Ah, seu Mago
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