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Poesias-->Hora dos Soltos -- 24/10/2001 - 10:58 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma garrafa de aguardente

é sempre bom nessa hora,

hora de ninguém,

hora dos soltos,

das levas da meia-noite,

hora da meia-vida,

e mal pensando:dos ausentes.



Nessa hora de medo,

um aguardente é bom,

suaviza o momento das seis.;

hora que

não tem ninguém com

a mão no bolso,

hora em que um agarra

na bóia mais próxima

e mergulha fundo

no oceano de sua alma.



Hora de ninguém!



Tocada às seis,

todos fogem pro colo

de alguém,

mesmo que seja

uma vicissitude bem

arteira!



Eu, com muito medo da vida

que sei que só dá uma volta,

e até joga gente prá fora.

Gente até querida!



Me alastro de me perder!



E me escondo atrás de meu copo e digo:

Manuel, Manuel,

me traga mais uma dessa,

pois tenho medo e tenho pressa

de morrer!





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