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Poesias-->FLORES NEGRAS -- 23/10/2001 - 00:58 (José Policeno Rodrigues Júnior.) |
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Daquele tempo que ensinaram-me,
do tempo que me criei,
sabiam que não era fácil,
da imposta agonia.
Aquela escura lembrança,
daquelas ridículas flores que sempre recordo,
era uma tão feia,
com um calor impossível.
Deitado quis o meu descanso,
lembrava do que iria dizer,
dizendo depois, disse agora...
a imperfeita construção.
Sei que meu rosto,
não consigo definir,
está coberto de sangue
e ainda tento construi-lo.
No reflexo do meu sangue,
só vejo destruição,
morrer! Não consigo,
somente dor, só sofrimento...
Essas malditas flores negras,
arrastam-me, prendam-me...
seus espinhos entram em minha carne
e o sangue aparece mais.
Flores negras, que não consegue me matar,
mas consegue destruir-me, antes fosse...
estou preso, nestes espinhos
ainda espero a morte... |
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