conduzido por Eros
ao exercício
da erótica disciplina
idealizou o amor
na contemplação da beleza
pura, espiritual
e, por fim, absoluta.
contudo, maculado pela visão
do concreto/desnudo
corpo
e contaminado pelo toque
na combustão química do contato
não conteve o ímpeto
ígneo, preferiu a paixão
o sabor do desejo
o erário das sombras
ao pleno sentimento.
num segundo
empunhou a clava
e voltou à caverna.
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