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Poesias-->Casa de Poucos -- 17/10/2001 - 10:01 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já fui criança,

sonhador de mundos,

rei das sombras,

encosto de árvores.



Já fui criança,

dono de bolas de gude,

franzino em corridas de mocinho,

dono de parques e

voador em cipós mágicos.



Tudo isso eu fui.

Dono de todas as mentiras

e descobertas.

Porta de apanhar,

casa de fugir,

pai prá bater,

avó prá alisar.



Fui dono,

fui sonho,

fui perdido e

achado.



Mas nunca

fui embora

de mim mesmo,

nem me deixei

ao ralo tempo

me descoberto.



E assim passava meus

dias.;

até que os dias resolveram

passar por mim,

e me deixar descabido e adulto,

sem ser dono de nada e de ninguém.



Nem da própria sombra da mulher,

que, um dia bateu duas portas,

e foi descobrir os homens.

Todos eles incertos.



Fiquei, dei adeus,

e me perdi de novo

na velha infância,

onde, relembro detalhe

por detalhe de cada agonia,

agora,

já na casa

dos loucos!









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