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| Poesias-->Mulher Polivalente -- 15/10/2001 - 12:52 (José Ernesto Kappel) |
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Romance à parte
estava sempre de saída
-portas se fecham para os
grecianos e se abrem
para os donos de frestas -.
Sou descrente,já formado,
já fui dono do
império bizantino,
e príncipe da costa do
marfim,
onde todos usam floridas asas.
Por isso, por desleixo
de paixões
e amores corridos,
fiquei louco por ela,
dona de sete terras,
alvissareira e terna,
- grande coração!
Tão grande, mais tão grande,
que de vago não tinha nada
e não só me abrigava
como era guardiã de vinte
e poucos cavalheiros.
Dai surgiu a escuridão
e,no lapso de tempo,
pouco entendi!
Que mulher pode
ser tão mulher
e ser dona de um campanário
de homens?
Fugi ao largo
e hoje me hospedo
numa casa de loucuras.
Tudo por causa de uma
mulher polivante,
possuidora de
tão profusos amores
e de tão grande medo
do mundo?
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