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Poesias-->Lembrando maio -- 11/10/2001 - 09:42 (Marise Borges Melero de Carvalho) |
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Quando te senti
forte, ao meu lado,
seguro e altivo,
olhar cheio de posse...
Eu, que implorava ter
um rumo e dono,
submeti vida e sonhos
sem cuidado.
Não me deste outra opção
senão amar-te.
Nem outra condição
fora querer-te.
Que alternativa me deixaste?
A vida eu tinha,
a vida me sugaste.
E foi tudo ou nada,
e, sempre majestosa
tua presença, em cada pensamento.;
tua escolha, em cada gesto ou fala.
Teus conceitos aceitos sem volta.
Tua expressão de ódio ante a revolta
e tuas migalhas a me servirem de alento...
Estranha simbiose de energia.
Estranho diluidor de valores,
esse nosso amor doente,
( incubador das próprias dores )
que dei-te em doses fartas
sem saber que pouco valia
e que "nosso" amor era tão-meu somente. |
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