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Poesias-->PÁSSARO -- 11/10/2001 - 02:24 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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Não me iludo
Não me escondo
No escudo
De pena de veludo
Vôo... vôo, e vôo...
Procuro na praça
Na vanguarda do pensar coletivo
Bico em bico
Semente que planto
Em cada vôo
Repouso do vôo
Pouso pena por pena
Para não ter pena
Para valer a pena
Ó pássaro que voa
Descansa suas asas
Desse seu sonhar
Desse seu pensar
Desse seu lutar
Descansa as patas
No calor do ninho
Entoa seu filfiu
No seu tinlintintar
Às vezes rouco
Às vezes mudo
Às vezes abafado
Às vezes desafinado
Que te faço um hino
Em toque forte sino
Quando contigo aprender voar
Vá pássaro sarado
Todo emplumado
Alçar vôos mais altos
Atrás da melodia
Com a minha fantasia
Mesmo sem bordão
Ó pássaro que voa
Pássaro que sou
Pássaro pé soa
Pássaro livre que voa
Que voa, que voa, que voa
Que voa e pousa
Na lousa para me ensinar
A nunca parar de sonhar
Arma-te ó pássaro
Com o teu bico feito espada
E tuas asas como capa
Grande pássaro guerreiro
Pássaro da paz
Vá pássaro em sua volante
Que nunca voa errante
Que nunca voa faminto
Que nunca voa sozinho
Que nunca abandonou o ninho
Que nunca deixará de lutar
Mesmo se de ti apenas penas sobrar...
THA©KYN
08/10/2001
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