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Poesias-->Fugindo da superfície -- 09/10/2001 - 17:41 (Bruno Cesar Miani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Semanas custam a passar,

Aguardo o dia de ver você.

As horas não são importantes.



Encurto os dias como posso,

Tornando uma semana em meia,

Transformando o dia em momentos.



É tudo inútil quase sempre.

E eu sofro, brigo, resmungo e aguardo.

O que mais eu poderia fazer?



Não desejo ver você sorrindo,

Nem mesmo flagrar seu olhar a mim,

Apenas quero ver você,

Como você está agora,

Sem uma maneira especial qualquer.



E o amor vai criando formas.

Nem belas, nem honestas.

Apenas no formato correto.

Simples nos olhos de quem ama,

Inocente nos olhos de quem vê.



O livro me consola.

A música nem tanto

(invariavelmente penso em você).



Então as atitudes mudam.

Sempre mais calmo (não como hoje),

Sempre mais honesto…mais claro.



E como se eu não esperasse,

Como se eu não quisesse,

A hora chega. Sempre chega.



Abraço forte. Forte demais.

Demonstro uma fraqueza

Que jamais quis compartilhar.

Você não se importa,

Afinal, acaba fazendo o mesmo.



E quando acaba,

E tudo tem um reinício,

Tento me acalmar,

Para que não seja tão doloroso.

Mas sempre é…sempre é.



Não choro. Não consigo.

A felicidade nunca fez isso comigo,

E momentos serão os de tristeza.



Tento evitar. Não ser piegas.

Mas “amor” apenas jorra no papel,

Tornando-o puro e saudável.



Não chore. Sei que não o fará.

Você é forte. Mais do que eu.

A saudade não é obstáculo,

É a beleza de todo o relacionamento.



E a briga faz parte.

Sempre fez.

E tristeza vem e vai.



Não há como fingir.

Não neste ponto que chegamos.

Nós sabemos. Ninguém mais.



Durante semanas olhei para o papel.

Branco, limpo. A caneta pousada,

Sem saber o que dizer…como dizer…

E na madrugada, num quarto escuro,

Tudo tornou-se simples,

Como se compreendesse agora,

Como se soubesse que este era o momento,

E que este seria nosso… seu e meu,

Marcado em meu peito…

…e pendurado na porta de teu armário.
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