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| Poesias-->Meu Caminho, Minhas Horas -- 08/10/2001 - 07:32 (José Ernesto Kappel) |
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Seu caminho de
várias horas,
começa no meu amanhecer,
penetra em meu corpo.;
primeiro o suaviza,
depois o amena com
pétulas de suas flores,
que cativam até o mais severo
rei.
Entendo cada gesto seu:
ele é símbolo de todo início.;
bandeira que atiça ao
vento e dobra meu corpo
em terna querência,
de querer e não poder,
de poder e não
achar o caminho.
Sou homem de várias
horas
sendo, a maioria,
envolvida em seus minutos
que atiçam seu corpo
de ardência pelo amor,
fruto de paixões,
que foram e vieram
mas nunca chegaram.
Se falo assim, me perdoe,
sou franzino nas palavras,
mas, atiço, quando se fala
em seu nome e em seu amor
sob o manto de estrelas
carentes.
Esse você é o amor
então se aproxime:
sente-se e se mescle
em raio de sol,
que vem apaziguar
minhas dores
e me tornar mais
mais rei do que sou.
Vem, e plaina os meus campos,
adorna os casebres com seus
olhos mitigados de amor,
e me torna senhor das terras,
dono de nenhuma solidão.
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