Vem no silêncio, pelas paredes, ao anoitecer...Sufoca, sufoca,
Dá agonia, da calor, só falta enlouquecer.
Até que o pensamento quer pensar, quer se libertar,
A alma quer encontrar, mas são às lágrimas que derramam sem parar.
E esse algo só faz aumentar o sofrer,só faz aumentar o querer, parece que é um último grito a janela, um rito, um doer.
Não há duvida da dor. É a molestia do amor, ou é malogro, que vem nos visitar, sem mandar.;
Que vem nos devorar, sem marcar...Que ousa no tempo nos envolver de sonhos e pedidos a traçejar na areia pseudos do nosso segredo, do nosso bem querer, do nossos desafetos.
Ah saudade! que em dias ou noites, nos alimenta ou mata.