Canta poeta das altas palmeiras, roga a tarde maviosa, roga a chuva que queres ver passar.
Não te sintas inibido com a minha vil presença, que mal nenhum ei de causar. Porque ainda ando na sanidade de poucos.
E mesmo com muitos a sofrer, essa melodia faz nascer na alma, um encanto maior pela vida, acreditar na esperança quase perdida.
Canta poeta, não te importes com a face da fome, ela tem nome.Mas o responsável não é você. E ela com certeza se curva a sua doce música.
Vai Sabiá, de galho, em galho pregar a boa nova, anuncia que o natal já está pra chegar, que já está na hora das flores e da terra fecundar, vidas que irão nos fazer rir e chorar.
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