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Poesias-->AMOR FUGAZ -- 29/09/2001 - 19:35 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje, quando acordei

Abri a janela e reparei

A rosa que abria o botão

A folha caída no chão

A felicidade do jardineiro

Na esperança de um dia inteiro



Fechei a janela e fui para a rua

Com um monte de sonhos na mão

Cumprimentei os meus vizinhos

Que me responderam gentis

Fui andando até a praça

Onde havia crianças brincando



Havia também uma moça

A mais bonita que já tinha visto

Havia um homem que vendia

Pipoca e maçã-do-amor

Havia pássaros cantando

E um realejo tocando



Olhei para a moça linda

Que me sorriu seus trejeitos

Acheguei-me ao banco dela

Levando duas maçãs

Ofereci-lhe a mais vermelha

Pra confundir-se com sua face



Amor a primeira mordida

Sol tão lindo que fazia

Dei-lhe um beijo de alegria

No seu rosto dei um beijo

Sua face estava carmim

E meus olhos com desejos



Levantamo-nos e andamos

Até o homem do realejo

Exigimo-lhe nossa sorte

Não havia como não ser boa

Diante de tanta harmonia

E da paixão repentina



O homem falou ao passarinho

Que puxasse a sorte com o bico

Entrelacei meus dedos aos dela

Aproveitando-me do frisson

O que será de nós, meu amor?

Pensei quase que falando



No bilhete retirado

A sorte estava lançada

Nossos sonhos terminariam

No primeiro beijo na boca

Olhamo-nos e sorrimos

Ao ler mensagem tão tola



Continuamos caminhando

Com o sentimento aflorando

Na euforia dos descompassos

Aproximei-me dos seus lábios

E sua carne fui beijando



No momento em que se encontraram

Tudo ficou muito claro

Tudo ficou muito escuro

Completamente bizarro

Completamente maduro

Completamente tristonho

Pois despertei de outro sonho



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