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Poesias-->Agonia de Homem -- 28/09/2001 - 10:59 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao par da noite

Ao marco das horas

Num silêncio a agonia me devora.

Meu amor! Homem chora!



Acalento gemido da alma no peito,

Enquanto a saudade não vai embora.

Não há certeza na vida, só ha como ter feridas.;

Nem como dormir, pois se me é claro o dia,

Sinto.; se me é escuro, sufoco.

Eis o menino a envolver-se na vontade de te querer, na invenção de te amar e na tristeza de te perder nesta distância, seja para o tempo ou para o momento.

Meu amor! Homem chora!



Ah! a vida que me era vivida. Nem sabia o que existia de feliz dentro de mim, sem conhecer o amor.

Agora não tenho presente, sou ausente de paz, inclusive essa, a muito me abandonou.



Ah! meu amor!

Das estrelas, do poente, da lua bela, do interior ao quarto do amanhecer.; quando acordava os olhos e rondava pelo teu corpo a te carinhar...

Vejo o meu leito vazio, quase sempre com frio. Faz-me compania apenas a idade e mais uma vez...

Meu amor, homem chora.



Sem você... Quanto doi, doi demais!

E ainda ousa-me rogar tal felicidade.

Meu amor! Já vem o alvorecer, descanse, pois preciso sonhar com você. Dizer antes que esqueças, homem também chora.



Sofrendo... sofrendo morre este moço,

Nasce, nasce este velho.

No princípio, o que era apenas sorriso, magoou.;

Depois, o que era apenas sonho, semeou.;

E o que parecia frágil, sedimentou, ainda que o destino à distância nos aconselhe.; sem querer ser diferente, meu amor! Meu amor, homem também ama.
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