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Poesias-->vamp -- 27/09/2001 - 00:10 (maria da graça ferraz) |
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Sou Desdêmona
Madame Bovary
Lady Macbeth
Gertrudes
Com um único destino:
a morte!
Sou o fantasma da mãe
Esta negra vamp
Provoco. Excito medo.
Ameaço. Tiro o sossego.
Sou o enorme morcego,
em cujas sombras, homens
se perdem em sonhos
Sou a sereia escura
das noites sem lua,
cujo canto lúgubre
e sem piedade, atrai
infelizes noviços,
para o seu catre.
Sou a pedra ônix
que disputam- entre si-
desesperados - os homens
Sou a virgem de ébano-
profunda e rara flor-
feita de mistérios!
Homens!
Sou eu que os submete
Sou eu que os escraviza
Sou o enigma da odalisca
na dança do ventre
A linda ninfa que
aponta o tridente
O perverso anima inconsciente
Sou a tirana que os reduz
à objetos do seu prazer
Sou a megera que os seduz
A mulher cheia de fascínio
que anula seus tirocínios.
Sou a vamp. A perigosa
serpente. A dadivosa
aventura que todo homem
deseja , mas não o diz!
Preciosa e Obscura Eva
que admitem, mas não levam!
Sou o pesadelo profundo-
todas as mulheres do mundo...
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