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Poesias-->mendiga -- 27/09/2001 - 00:08 (maria da graça ferraz) |
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Mendiga
mdagraça ferraz
Trago nãos estendidas-
velas brancas e abertas-
como concha partida,
trabalhada em versos
Nas escadas de escolas,
igrejas e teatros, paro
na porta, dando esmolas...
E, quem me vê, farrapos
de estrofes, poesia vadia
ébria de frias ruas,
sentada no meio-fio,
condenam-me à morte:
A forca no primeiro poste
Eles não sabem que o
abandono é minha morada,
onde nasce o acalanto para
seus corações tão fracos...
Meu poema é profícuo de amor
e de bondade, solícito!
Sou pior que os malditos
poetas do passado longínquo
Sou poeta das pedras
e pedras nada falam, mas
duram - teimosas- caladas
como símbolos que rolam
Tristes pedaços de astros
sem voz e sem espaço
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