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Poesias-->Festa da Solidão -- 26/09/2001 - 05:16 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se corre ao longe,

sigo por perto,

se me não me vê,

é porque demais me conhece.



E se conhece, me despreza.



O ritmo da vida não foi

feito prá dois.

Nem prá José, nem prá Maria.

Não foi.



De um lado fica o teu lado.

No meio, a canção de roda,

a criança sem brinquedo,

os avós apaziguados

e os pais afastados!



Nas bordas, a saudade

por te perder.

No centro - a vida em reviravolta.



Se me calo é porque concordo.



E tudo terminou assim:

Eu, você, nosso passado,

avelãs,nozes e enfeites,

tudo, assim, de repente

se ungiu numa dor só.

Foi assim, uma grande

festa de solidão!



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