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| Poesias-->cordão -- 23/09/2001 - 04:11 (maria da graça ferraz) |
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C~~ O ~~R~~ D~~ Ã~~ O
mdagraça ferraz
Na minha vida,
escolhi meus amigos
e meus inimigos
Sou democrática
Dividi o tórax em
dois traços
Podem ter ceteza
de que tantos uns,
quanto outros,
foram escolhidos
a dedo em riste
Todos são incomuns!
Extraordinários!
Meus caros amigos
Meus raros inimigos
Tenho requinte
apurado e um gosto
refinado, para um
e para outro lado
Sou intensa em meus
critérios...Sou pretensa
em privilégios...Quando
gosto ou não gosto
Sou aquela moça
da torcida que sinaliza
com as mãos, em ambas
as direções, suas balizas
Assim, como não dou
para qualquer um.;
também não brigo com
qualquer um
Exijo sutileza em
intenções...inteligência
aguda...fino humor
das projeções e reflexos
Nada explícito ou
declarado ou pouco criativo
Caso queiras uma parte,
minha,
deverás ser esforçado!
Grande parte da
humanidade me
é indiferente...
Assim, sigo em
frente. Nada digo!
Nada tem a ver comigo
Estão nas extremidades
da corda onde pouco
me importa!
Preciso do equilíbrio
do bom amigo
e do bom inimigo
Porque é com as
duas mãos juntas
e no centro, que
rompo ou uno
uma corda
Concorda
Discorda
Quando me relaciono,
me divido ou somo,
em número inteiro
Me uno ou rompo
como meeiro e
não há meio têrmo
pedaçosSent: Wednesday, September 19, 2001 11:56 AM
Subject: AS GUERREIRAS
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