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Poesias-->De Eternidades -- 21/09/2001 - 11:49 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Eternidades





Sem tréguas, a saudade expõe-se

Desnudada entre versos, soluça

As mãos tocam a mesma estrofe

Acariciando a poesia dedilhada



Sem tréguas, é o amor a clamar

Atemporal a queimar a pele

Percorrendo as frestas do desejo

Vasculhando o infinito vivido



Sem tréguas, é o beijo a umedecer

Os lábios que falam da espera

Passos que foram apartados

Pelo silêncio de uma estrada...



© Nandinha Guimarães

Em 20.09.01



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