Passam das duas da manhã...e a aragem da madrugada vem soprar-me versos... Entabulo uma conversa íntima com meu amigo, o piano Em busca de paz! Schubert murmura por entre as teclas e sinto o peso da solidão de suas notas sofridas e belas...Lágrimas de fogo queimam-me as faces, ao sentir a força dessa canção maravilhosa...é inevitável, levito e viajo livre pelo universo...sobrevôo prados floridos, florestas intermináveis, e, após, retorno à solidão...é inevitável...nasce mais uma poesia