Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63686 )
Cartas ( 21373)
Contos (13317)
Cordel (10371)
Crônicas (22594)
Discursos (3253)
Ensaios - (10820)
Erótico (13604)
Frases (52141)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->vá -- 16/09/2001 - 23:15 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não precisa dizer Adeus

Vá-te. Abra a porta.

Deixa apenas o que é meu:

esta roupa de corvo

sem pouso. Luto cruel

deste solitário corpo -

sem paz e sem céu

Vá-te. Nada fale!

Arruma tua mala

Esvazia os armários

e, em silêncio sábio,

vá-te, vá-te de uma vez!

Leva este meu rosto

inocente e disposto

a te amar para sempre

Leva este corpo fraco

a acompanhar teus passos

E, em meio à fumaça

da saudade e ao fracasso

dos erros, leva este

rosto salgado e seco

como um pedaço de charque

que pobreza come com avidez

na aridez da terra, cansados

de tanta espera! Vá-te!

Leva nas lembranças este

meu rosto defumado para,

quando, a falta do amor

real e duradouro, te

atingir a fome, comer!

Coma a carne de sol-

rosto de cinzas- como

um canibal demente,

morrendo à mingua!











Endereços de e-mail do grupo



Para mais informações:
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui