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Poesias-->cambalhotas -- 16/09/2001 - 22:59 (maria da graça ferraz) |
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Trago uma mão
vermelha
apontando o chão
e uma mão amarela
dirigida ao alto
Formo uma espécie
de hélice que
jamais adormece
Vivo a interface
entre terra e céu
num estranho
carrossel
Dou cambalhotas
como uma lua
de Júpiter
pelo mundo afora
Na curva da
quadratura me capoto
E assim me pairo
Levito e existo
Sem sossego
como um olho vesgo,
sem escora,
a olhar através
da fechadura de uma
porta giratória!
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