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 | Poesias-->Debut -- 13/09/2001 - 16:14 (tatiana Portela) |  |  |  |  |  |
 | Um tiro. Um grito. 
 Um garoto caçado e abatido
 
 em sua noite de debutante,
 
 durante a valsa do assaltante.
 
 Posa para os fotógrafos
 
 estendido na calçada,
 
 o relógio do assaltado
 
 retido na mão fechada.
 
 tentou sorrir, mas não deu.
 
 tentou falar, mas morreu
 
 como barata nociva
 
 babando sangue e saliva
 
 (um mendigo honesto atira-lhe
 
 rosas vermelhas colhidas no lixo do edifício...)
 
 e brinda com champanhe
 
 à eficiência armada.
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