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Poesias-->Terror nos EUA -- 11/09/2001 - 23:11 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Nas favelas sul-americanas

Sintonizavam-se as imagens da CNN

O World Trade Center desabava

E o mundo mostrava o seu medo



O Pentágono perdia um dos vértices

E a mãe da favela punha a boca do seu filho no peito murcho

A cena estimulava o seu leite

Estimulava a sua vontade de comentar o assunto nas vielas



Quando houve o choque do avião com a segunda torre

Os traficantes pararam a venda de coca

Baixaram as armas e foram até a sala

Para dar tapas na Maria diante da TV



A notícia secundária era o aumento do número de indigentes no país

Que passara de 10 para 14%

De pobre, o inferno está cheio e isso não dá audiência

A torre desabou diante das câmeras para alegria geral dos que têm ódio



Iasser Arafat mais parecia um peru em véspera de Natal

Falando com a voz trêmula que aquilo era um absurdo

Nas ruas os palestinos esbanjavam felicidade

desmentindo o seu velho líder



Geoge Bush ou George Bull Shit?

Enfim, aquela presidente de merda

Prometia vingança ao mundo

Bem longe da Casa Branca



O talibã dizia "não sei quem fui!"

Fernando Henrique dizia "assim não dá!"

Tony Blair se agarrou na saia de Margareth

Slobodan Milosevic segurou nas grades e sorriu



Vidas inocentes, milhares delas, mais uma vez

Foram obrigadas a pagar pelos erros dos líderes

O egoísmo mata a gente, morena

A obsessão mata gente



Ou reconhecemos a queda e não desanimamos

Ou enxugamos o pranto, dizemos adeus e vamos embora

Façam seus jogos, senhores

Mas nunca arrisquem sem antes saber quem é o crupiê





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