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Poesias-->Ypiranga -- 10/09/2001 - 11:05 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vou vender a casa, vou esquecer o quintal,

Vou apagar os lumes e deixar a noite.

Vou deixar pra trás as angustias e os meus ancestrais,

Vou voltar pra rua, vou ser sonhador.

Não vou dizer a ninguém, vou sair de madrugada,

Quando a chuva ainda não estiver na calçada,

Vou dizer adeus aos meus cãezinhos,

Vou aliviar os meus vizinhos,

Vou beijar suas mãos e vou seguir o meu caminho.

Sabendo que não há amigo, e que feliz se é sozinho.

Vou gardar saudades, vou lembrar dos pássaros,

Vou lembrar das flores, dos rios e dos senhores.

Vou sempre ver o céu,

Vou lembrar das árvores, da terra estéril,

Da brisa pelas manhãs, do orvalho oscilando no galho

Do cheiro de mato, terra e flor.

Vou guardar o poço, o limoeiro, aceloreira e de toda história pra chegar aqui. Lembrarei da queda,

Mas não reconhecerei a derrota,

Pois enquanto a luz que ilumina o meu caminho brilhar, haverá sol em meu rosto e os meus olhos

abrir-se-ão, respondendo a vida o quanto vale o suor, tantas vezes negado pelas atitudes de outrém...

Porquanto vou seguir.

Há noutro regaço, o sulco de todo o esforço que aprendi, que se for o caso,pelo menos reconhecido

guerreiro, hei de ser em minha tribo coroado, até mais que a dor, até mais que o palor dessas tristes feridas.

Vou voltar pra casa, e quando aportar, eis que o meu sorriso iluminará todo o horizonte, ainda que o Ypiranga, não seja o mesmo de outrora.
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