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Poesias-->Velas do Céu -- 07/09/2001 - 16:34 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entre a angústia que me toma,

toma também o dissabor,a fartura

do medo e a premente aba de frio

que jorra

pela taça de cristal

batido por severas

ansiedades e cruéis

sensaborias.



O fruto magro e augusto,

luminoso feito avenida,

se foi entre as quatro

paredes do mundo, e se tornou

vítima dos mortos.



Adeus, fui dar.

Voltei, com nódoas de medo.

Não sou guerreiro salsaciano,

nem membro das hordas dos boléus!



Me medro e me recolho nos

trapos de memória,

onde ninguém tem nome e

desconhece para onde vão os

sobreviventes da morte.



Não me perco de esperanças:

quatro horas, não é hora,

é momento da conturbada

visão de outrora,

quando nem morte existia.



Mas portas se dobram

e lá se vai mais um esquecido.



Se lembro? Lembro com dissabor

que se mistura com doce calor

que me avilta o corpo e abana

o medo que me jaz impuro

entre minha vida

e meu fim.



Quando chegar lá.

Abra a a porta

e somente diga:

somos todos crianças

agora,brincamos de mãos dadas

e aqui o sol nunca se põe,

nem a luz se vai.



É tudo veraz encanto.

E tudo o que as estrelas fizeram.

E uma festa de comedidos.



Minha amplidão faz a vez,

e lá vou eu de chapéu chamorra

com um litro de aguardente.



Porque se a hora é essa, estou

caminhando prá luz.



E que nada mais me

perguntem.

Eu não sei ainda falar

com Deus!



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