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Poesias-->Os Alados da Meia-Noite -- 26/08/2001 - 08:16 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do outro lado,

do lado, onde pende

as dores,

numa calçada de amores

cheio de vãos.;

corro prá ela

do lado de lá!



Se me viu foi por acaso,

sem querer, passei ali,

meio descompassado,

mais aflito,

em rever a calçada

dos solitários,

dos alados da meia-noite.



Encontrar, encontrei,

pedaços: daqui, daqui,

pedaços de espíritos,

aleijados de amores,

solitários de ansiedade.



Fui lá prá ver

o que não devia.

Ave!



Fui lá prá provar,

o quanto pouco sou,

diante de tanta revelia.



E eram apenas colheitas

de pobres!



E encontrei naquela noite

mil passos assoados de silêncio,

borborizando seus passados,

e, perguntando,

porque,

porque sempre falta alguém

em nossa vida, sempre

falta alguém para o abraço

e anunciar o fraterno?



Mas esta outra história

que só nasce com o próximo sol!





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