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Poesias-->Rimas desnecessárias -- 20/08/2001 - 21:43 (Felipe Cerquize) |
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A integridade física
Dos que se expõem ao mundo
Percebemos num segundo
Quando cospem a tosse tísica
O lado que temos fecundo
Gerador da nossa riqueza
É o lado da certeza
De que nos mantemos no fundo
Progresso, evolução, tecnologia
Beiram as raias da magia
Duplicam a carga genética
De seres humanos sem ética
Para contrastar com a Ciência
Um moleque exprime inclemência
No momento de mais uma baixa
De um velho na fila do caixa
A fera desembesta e assassina
Com um ódio que sugere extermínio
O carro a prole, a esquina
Nos limites de um condomínio
Gestos isolados de carinho
Confundem-nos neste deserto humanitário
A mulher forra seu ninho
Para um feto sectário
Temos de administrar a herança
Dessa bem-vinda criança
Pisando no incauto semelhante
Que nos suplica ofegante
Adiemos então a premissa
De acabar com a injustiça
Levantando outro muro
Que nos permita o futuro
No meio destes versos
Faço rimas desnecessárias
Com assuntos delicados
Que seriam melhor escritos
Se eu não tivesse a vaidade
De querer combinar suas palavras.
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