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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Leão Azul -- 11/08/2001 - 08:54 (José Ernesto Kappel) |
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Alvoraça o vento
frenético
às bordas
do balcão dos encontros,
nas escadas dos falidos
nas mesas arrendadas pela solidão.
Sou sempre meia-noite,
quando o corpo gargala
na imensa solidão.
Me posto igual a
toda gente
sem ser natureza,
só em comunhão,
cheio de garras
como um leão
azul.
Sempre de copo,
leviatã dos fantasmas!
É meia-noite:
diabo no corpo,
um copo cheio
de ansiedades,
um corpo rente, bem rente,
vizinho do Inferno.
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