Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63136 )
Cartas ( 21349)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10647)
Erótico (13588)
Frases (51618)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4928)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141264)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Olhares ( II ) - O assalto -- 10/08/2001 - 04:37 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao fim do corredor,

um frio olhar exige o susto.

Surge ali no vão da escada,

envolto à vermelhidão

e sádico sarcasmo.

"- Quietinha! Quietinha!

Tu vai aonde?"



- Meu Deus, onde é

que eu vou agora,

arrastando pela noite

dois olhos de fogo?



Um dos caninos à mostra,

nicotina no sorriso,

hálito quente.

Arma nas mãos,

a eloqüência é mantida:

"-Tu tem olho de gato!..."



Hoje, no quarto escuro,

tento recompor o olhar

(meu ou dele que o capturou?...)

adrenalina alastrada pelo corpo.

O olhar de minha gata

é sensível e defendido,

mas envolve com firmeza

o alvo da agressão.



O homem vacila,

diz que dou mole

num prédio de lojas falidas.

Leva-me os cheques,

relógio, dinheiro e cartão.

Manda a recomendação:

"- Polícia não!..."



A noite me inquieta...

Uns olhares vêm e vão

- outros não!

Do agressor desconheço o paradeiro,

se está vivo ou morto,

se tem filhos,

se está na prisão...

Mas sei que trago comigo

um olhar cruel que retalha

- e, Meu Deus, que desespero!

de tanto que em mim já doeu,

já nem sei mais se é dele ou meu...

































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui