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Poesias-->sem tempo -- 04/08/2001 - 10:30 (Marco Carneiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




plantei numa escusa nesga de palavras

a perplexidade dos meus incontestáveis palpites

juro que a primeira impressão fora mantida

e entre as egípcias pirâmides que juntos erigimos

-conservatórios de lembranças afins-

ouvi o som mudo do arrependimento

já era tarde...

o teu sono era mais que profundo

e essas lembranças me rodeavam feito urubus

mas

já era tarde...demais.

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