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| Poesias-->Buliço -- 02/08/2001 - 08:55 (José Ernesto Kappel) |
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Louco e pávido
inscrusto
meu amor
entre as
paredes
de qualquer solidão:
sou buliço,
távico,
premente e expressivo.
Sou guarda de campo:
protejo com armas
dengosas e gosto falível,
meu campo de nascer.
Mas sou alvo dos pérgulas,
arma dos cretas,
buliço da multidão,
um homem feito Hércules.
Mas no fundo...no fundo
nada espanta esta solidão!
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