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| Poesias-->A Dor Que Plaina -- 01/08/2001 - 15:19 (José Ernesto Kappel) |
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Minhas dores,
são meus acessórios
de vida!
São ramos
tortos
que enfeiam
a flor.
Minhas dores
são feitas de cor
azeda.
Coisa que ninguém
se atreve a provar.
E se provo do amargo,
doce deixo de ser.
E se passo,passo ao largo,
coisa de homem comum,
coroado de espinhos
do invisível.;
onde ninguém vê,
ninguém sabe!
Já fui prá não voltar,
já cheguei prá nunca sair.
Homem valente e amoroso
de duas portas!
Mas a porta bate duas
vezes,
cercada de som opaco.;
se vai, sou eu,
se fica, fica ela,
com desdém e lágrimas.
Se parti,
foi um dia.
No passado que não
tem nem mais nome.
Agora, me perdi no tempo,
já fui pro largo
dos desaparecidos
em plena vida !
E se é por pedir,
todo mundo pede:
Volta, Mariana
eu também só sinto
dor!
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