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Poesias-->Vela -- 23/07/2001 - 19:15 (Gloria Callafange) |
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Olho a chama da vela,
Que, bruxuleante,
Executa um ritual
Dançando, levada pelo vento,
Por vezes, agigantando-se,
Dissolvendo a escuridão,
Ou encolhendo-se momentaneamente
Enquanto seu brilho se intensifica.
Desenha sombras nas paredes,
Recortes dos objetos
Que atravessam seu caminho.
Forte, poderosa, humilde, feminina,
Variações de uma curta existência.
Que se desvela em lágrimas de cera
Tendo a alma transformada em cinzas...
De repente eu me percebo vela,
Ardendo de paixão
Queimando os últimos vestígios
Da sua trilha pelo meu corpo...
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