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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Dar Dó -- 19/07/2001 - 10:01 (José Ernesto Kappel) |
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O largo que me enlarga,
o puxo que me carrega,
o vago que me banha
de pó largado,vazio,
sem crespas,só arranha para
dar dó.
Figura simplória,
talvez vulgar,
mas em qualquer lugar,
me digam,
prá onde foi prá tal morar
a mulher de nome Maria?
Foi também subjugar
meu antro masculino!
Foi com outro homem
nadar seu amor
no pó do ouro.
Sem chances!
Conseguiu criar a dor:
um destino impróprio,
mas singular de um homem
que agora vive sem cor,
um pedacinho, cada dia ! |
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