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 | Poesias-->ACORRENTADA -- 17/07/2001 - 19:06 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
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 Rondas meu espaço
 
 Esperas o sinal
 
 [a carne]
 
 
 
 Momento do bote
 
 Cheiro no cangote
 
 [fatal]
 
 
 
 Narcotizas-me
 
 Beijas-me
 
 Acorrentas-me
 
 
 
 Arrancas-me as vestes
 
 Estás prestes
 
 A morder
 
 
 
 Zombo de ti
 
 Lúdica violência
 
 [impertinência]
 
 
 
 Desafio-te com os seios
 
 Empino-os de permeio
 
 Aos olhares [tiroteio]
 
 
 
 Embora acorrentada
 
 À tua vida atrelada
 
 Sou legítima
 
 
 
 Levo-te à exaustão
 
 E na ânsia do perdão
 
 Me recuso a ser tua vítima.
 
 
 
 
 
 Lílian Maial
 
 Rio, 04/05/01.
 
 
 
 
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