|
| LEGENDAS |
| (
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
| (
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
| Poesias-->Sinos da Manhã -- 11/07/2001 - 10:55 (José Ernesto Kappel) |
|
|
| |
O amargo sabor
que pende
indecisa nos critais
da vida
tornam esta variante
de desejos inconformados
e realizações sem frutos
razoáveis.
Asssim,
assim, como
a ave que não voa.
Estou perdido
entre a sextavada
manhã ao badalar dos sinos
que anunciam
minha primeira hora.
Ganhar é de feitura dos
poderosos.;
perder é gasto
dos solitários.
O que mais me dói
nesta vida
é ver ao largo
de um porto sem cais
minha presença ressentida
sendo rebatida a beira-mar.
Por isso espero
- sei que é em vão -
sua chegada
em algum lugar de minha vida.
E por isso aguardo, igual a
uma criança,
balas e sorveteiros
vindos de outro mundo
que não é o meu -
você chegar num sábado
de verão
e torná-lo manhã de meu
corpo.
|
|