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Poesias-->amorosa -- 09/07/2001 - 22:17 (maria da graça ferraz) |
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Porque tudo que tive
em minhas mãos foram
rosas. Muitas. Várias.
E nada mais desejaria
ter, exceto Rosas.Sim,rosas.
Quando o mundo me exigiu
eficiência e resultados-
pasmem! -dei-lhe Rosas.
Rosas aos punhados
e por todos os lados.
Bocados de rosas
de mim arrancadas.
Quando a vida me traiu
a inocência e a pureza,
trouxe-lhe Rosas,
de variada beleza.
Quando fui julgada
injustamente com severidade.;
Quando sofri o castigo
implacável da inverdade.;
Quando suportei ofensas,
injúrias e calúnias.;
Quando fui sacrificada,
execrada e tripudiada,
eu levava Rosas
A dor psíquica
A dor física
A profunda dor da Rosa-
insuportável dor!
Porque Rosas dóem
e destróem
a carne das mãos
em chagas
Roem ossos como
cruzes em rosetas-
móveis espetos
cravados
São hemangiomas-
tumores que comem
sangue
E, quando,por fim,
fui ludibriada e
abandonada,
por ser assim:
pobre em dinheiro,
eu plantei roseiras
como louca santeira
pela cidade inteira
Pois tudo que trago
é isto: Rosas. Só Rosas.
Benditas,
fora de moda!
Incompreendidas
e piedosas!
Poesia, prosa e
muitas Rosas!
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