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Poesias-->Doce Agasalho -- 05/07/2001 - 10:45 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me perco devagar

nas bruma da noite

que se aproxima.

São as incógnitas

da vida que deixei

de viver.



Me perco em seu corpo

que viaja longe,

sem destino,abusando

das graças do passado,

evitando o presente,

refazendo imagens

do futuro,

onde minha fuga

é de fogo e dor.



Viajo devagar,

pois meu corpo

nunca teve dono.

Se teve,

está perdido na corrida

do tempo,

entre as estrias de um suspiro

e de um beijo.



Se falho em perguntar,

falho pela minha ansiedade,

pois se você é você,

cheia de graça e harmonia,

mulher de dois mundos,

e com o poder dos deuses,

para desazer e compor,

então, volta para

meu corpo

pois ele dorme lento

de paixões

e finura de esperanças.



E que um dia bata na minha

porta

e diga:

meu senhor:

sou sua aventura,

seu agasalho.





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