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Poesias-->caravelas -- 05/07/2001 - 02:44 (maria da graça ferraz) |
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Depois de certo tempo,
apareces na sacada,
de repente, à minha frente,
com paletó encarnado.
Vulto súbito como vento
das febres, que ruboriza
rosto de pequenos enfermos
desenganados, sem cura,
gritas, com grande fúria:
" Te amo".Ouço cansada
tuas falsas juras e
mantenho-me calada.
Com faces lívidas de tísica,
mordo a língua e sinto
tímida o gosto de vinagre.
E como não minto,
igual caravela de sagres,
dou-lhe as costas e parto
em busca da América,
ao toque marcial do tambor
de passos - marcha bélica
para um novo amor!
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