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Poesias-->gêmeas -- 05/07/2001 - 02:38 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São tantas as linhas

paralelas nesta carta-

papel listrado-

que confina palavras

em cercas apertadas.

Letras miúdas

e sufocadas -

escrita tipo muda

de erva.

Queres ouvir o que diz

esta missiva, irmã?

Pois o remetente infeliz

afirma seu amor

a nós duas!

Ó triste criatura!

Diz que tenho beleza

da carne - longas

manhãs sem chuva,

e que tu tens beleza

de ossos- infindas

noites sem lua.

Sente-se dividido...

Tão confuso!

E, diante da dúvida,

de não saber qual

de nós duas,

lavra a despedida.

Pensará em ti

na Ave-Maria

e em mim,

na ponta do dia.

Pois rasgarei esta

carta

em dois pedaços.

Cada uma lerá

em profundo recato

a parte do seu centauro

Pois mesmo que

uma só nós fossemos,

o que faria eu

com este meio homem?

óh meu Deus!

porque fizeste de nós

seres partidos?

oh Demônio

porque fizeste do amor

este equilibrista?

E porque ambos jogaram

o sentido da vida

neste limite de perigo?



































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