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Poesias-->31 de Maio de 1981 -- 27/06/2001 - 20:12 (Magno Antonio Correia de Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma vez, esperando o diabo dum trem que ainda não passou,

ouvi um velho bêbado soluçando dentro de mim

“a conta, desgraçado, a conta”

e meus olhos cheios de locomotivas impossíveis e vagões ausentes

encaravam sempre um gafanhoto imóvel

e o velho bêbado, com um imenso bafo de cachaça

“você morreu, cachorro, você morreu”

a pata do gafanhoto não se mexia, não se mexia

mas além de mim, e do velho, e do trem, e do gafanhoto

o som de uma caldeira

cada vez mais distante

um ruído de cachaça enlouquecedor

um grito de gafanhoto

e eu

pois afinal de contas

e apesar de tudo

me acho muito inteligente

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