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Poesias-->Bordão da Guerra -- 25/06/2001 - 08:46 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fico em paz depois da derrota,

recolho armas e bordões

da guerra interior,

cujo passado tem três

séculos,

e cujo presente

fermenta como água purificada

no corpo desguarnecido!



No afã da luta, perdi

um pouco da alma,

um pouco do espírito,

mas ganhei medalhas

de solidão,

e falta total de ser,

nem sobras,

nem,pelo menos,um pouco

de texano!



Não sei mais destacar a beleza,

sei apenas cair,

cair num poço profundo

disponível aos solitários

e que nunca é aprovado

para ter fim.



Meu trovejar é de ouro.;

toco melodias de ciganos,

de supresas, para apoio

àqueles que não tem clima

nem um pouco de sol,

onde varre o pleno inverno

- que chamam de princípio

de inferno.



Minha guerra terminou:

carrego o fardo da derrota

sem planos e destinos.

O que me resta, passou

como um vento ganancioso,

fiquei só à porta de alguma

tempestade, esperando

o dia, dia imensurável

de colar seu rosto no meu!



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