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Poesias-->Todo coração guarda saudade -- 25/06/2001 - 01:27 (Maria José Limeira Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tristeza que há no meu olhar.

Verdade que molha o deslizar

da saudade que me avizinha.

Sabe, agora que tudo passou,

o que sobrou é coisa comezinha.

Tanto que nem dói mais. Congelou.



Mas deixe-me contar como foi.

Como sangrou no começo

e me virou pelo avesso.

Vida, vida, morte, pavor,

todo o resto do nosso amor

se misturava em brasa.



Naveguei noites assombradas,

vendo vultos dentro de casa

e o dia me ferindo os olhos.

Tempo era escolhos.

No meio da rua, desespero.

E dentro de mim, espelhos.



Não podia mais olhar pessoas.

Ou pensar em suas vidas boas.

Acreditar era insanidade.

No desespero e saudade,

no mais que tanto me doía,

futuro já não havia.



Eu era loucura dos opostos.

Sim e não brigavam a postos.

Nunca, sempre, jamais.

Vida que se dilui e se desfaz.

Morte que pede muito mais.

Ser tomado pelo odor da treva.



Dia que me leva já não é o mesmo.

Céu azul hoje é vesgo.

Arroubos são passos estranhos.

Dor não tem vários tamanhos,

mas somente medida do meu espaço.

Apenas o diâmetro de um abraço.



Sabe, a raiva de que fui tomada

fez-me descer a escada

que levava ao porão das desilusões,

onde aprendi lições.

Amar não é sinônimo de felicidade.

Todo coração guarda saudade.



Para cada ofensa, há mais de mil perdões...



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