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Poesias-->espalha -- 24/06/2001 - 01:31 (maria da graça ferraz) |
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Espraio as palmas das mãos
diante de minhas turvas
feições como dois espelhos curvos
Não me acho à esquerda.
Não me vejo à direita.
Nem no côncavo
ou no convexo.
Nem na sombra
ou no reflexo.
Nem no vice ou no versa
Nem no vide ou no verso
Minha alma é estrábica
de raios divergentes,
espalha-se fora das lentes.
Minha mãos são cheias
de miragens...
de ilusões....
de falsas imagens...
E quando tudo cai no chão,
viram olho de vidro
e quebram as mãos.
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