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Poesias-->objetivos -- 24/06/2001 - 01:29 (maria da graça ferraz) |
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Abro-me
como mão fraterna
cheia de pétalas
Sou flor interna
de muitos versos
Decomponho
em sonhos como
árvore no outono
Folhas secas
de poesia
apontam minha
anatomia.
Não trago objetivo
Aliás, meu objetivo
é simples:
me fazer existido.
Mas tenho subjetivos
Ser desvestida
a cada linha lida
como um fio de lã,
como sol no traço
do horizonte,
como uma folha
de romã:
E ser nódoa fina
carregada
pela neblina
como várias
serpentinas
desfiadas-
cordas vivas
de um violino
afinado
a tocar
perfeitos
alexandrinos.
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