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Poesias-->POETA CIBERNÉTICO -- 22/06/2001 - 10:03 (O Poeta das Sombras) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembro-me de um passado aproximado

De pena, tinta e papel amarrotado.

Traduzidos em palavras trôpegas.

Uma linha, num repente, era verso,

E um borrão, num instante, diverso...

Assim se compunhas estrofes sôfregas.



Então veio essa praga monstruosa

Comandada pela mente engenhosa

Desse bicho homem, bicho-quase-Deus.

A máquina, se dizia, era constituída de acertos

E a confusão de botões, quais de plantas enxertos,

Acoplavam-se ao bicho homem, aos membros seus.



Chamaram ao verso apenas linha

E a rima, se conseqüência tinha,

Opunha-se ao que a máquina dizia certo.

Não temo a máquina, até a aceito...

Mas fico, de meu lado, muito contrafeito,

Quando a criatura chama a poesia apenas de texto.

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