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Poesias-->MENINO DE RUA -- 19/06/2001 - 19:23 (Flavia Martin) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nasceu assim, de repente

sem nome, sem nada.



Cresceu assim, de repente

de menino de rua o chamaram.



Tinha fome, mas não comia

Tinha frio,

não se vestia

Tinha pai, sinônimo porrada

Tinha mãe, sinônimo gritaria.

E um cachorro, sem nenhum sinônimo.



Começou a frequentar escola:

rua.



Uma nova profissão aprendeu,

a primeira prisão conheceu:

violentado

queimado

surrado

voltou à rua.



O bolso

onde guardava um pingo de esperança, rasgou

no seu interior nada sobrou.



O menino ao invés de chorar, roubava

ao invés de cantar, gritava

ao invés de viver, matava.



E num dos tiroteios cotidianos, uma bala o matou

Assim tão de repente...

Como sempre!
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