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Poesias-->Canção do Adeus -- 18/06/2001 - 02:31 (Maria José Limeira Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando seu amor bateu à minha porta,

a noite era escura, como rosa madura.

Minha vida se esgarçava, rio congelado.

Você era sol que espoca ao longe

mas tão perto e aconchegante,

para ensinar-me de novo lições de amante.

E você cantou...



Você me viu silêncio e entoou

a canção do desgarrado em solidão.

Triste canto-desencanto, amargurado

e tão comovente em seus andrajos

que meu duro coração enterneceu-se.

Meu castelo de sete chaves desvaneceu-se.

E você entrou...



Quando você tinha sede, eu saciava.

Você tinha fome, eu alimentava.

Tinha amargura, tristeza.

Era sozinho, desolado, caladinho.

Sofria dores lancinantes,

que eu curava em instantes.

E você sarou...



Cantou de novo a canção da vida.

Canto-chão, terra, mar e ar.

Era bonito seu cantar

como hino de liberdade a brilhar.

Seu canto de amor me rejuvenesceu.

Deu-me tudo que Deus me deu.

E você voou...



Pois era pássaro fulgurante

que não cabia mais no ninho dos braços.

Eu não era abraço aconchegante.

Casa era prisão de máxima segurança,

que enredava seu coração-criança.

E você cantou adeus..



Até hoje o procuro na imensidão de Deus...

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