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Poesias-->O SEMPRE AGORA -- 06/12/2025 - 01:24 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O SEMPRE AGORA

 

Sei que perco teu rastro

e tenho que começar

tudo de novo.

Sei que os galhos da selva

ferem na passagem

a pele que de leve

sangra.

Porque o tempo rouba

estupidamente

o que não está agarrado.

 

Tento construir cabanas

no meio dos bosques.

Fazer fogueiras

e tetos protetores

para driblar tempestades.

O vento derruba

porque nada é tão seguro

que fique para sempre .

Começa tudo e a busca

outra vez: de novo.

 

Passo então entre os momentos

cheia de alguma coisa estranha

que pode ser saudade

daquilo  que nunca teve cara.

Alguma imaginaria esteira

feita de areia de praia

com insetos inquietos

que vão me emprestar as asas

para que saia de novo

a te encontrar- quem sabe?

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